Na semana passada, enquanto uma intensa massa de ar frio predominava sobre o Paraná, a chegada desta semana trouxe uma mudança significativa. Pois, ventos úmidos provenientes da Amazônia introduziram uma massa de ar mais quente. Esse contraste térmico abrupto provocou a condensação do vapor d’água nas superfícies ainda frias das residências. Assim sendo, formou-se o fenômeno popularmente chamado de “suor” nas paredes, pisos e objetos, situação claramente observada em Capanema, no Sudoeste paranaense.
Os números mostram o tamanho da variação térmica:
🌡️ Sábado (15) – máxima de 16,8°C
📉 Domingo (16) – mínima de 11,3°C
🌞 Segunda-feira (17) – máxima de 28,3°C
📈 Terça-feira (18) – mínima de 21°C
Essas bruscas oscilações térmicas provocam um fenômeno físico característico. Por isso, quando o ar quente adentra os ambientes e entra em contato com superfícies internas ainda frias, ocorre uma condensação imediata do vapor d’água. Como resultado desse processo, formam-se minúsculas gotículas líquidas – o popularmente conhecido ‘suor’ nas paredes – que caracterizam o fenômeno da orvalho interno.
O que fazer em casa quando detectar esse “suor” ?
Para lidar com esse tipo de condensação, o Simepar orienta que os moradores:
- Utilizem ventiladores ou aquecedores para melhorar a circulação do ar;
- Em áreas menores, passem um pano com álcool para ajudar na secagem da superfície.
O Paraná deve enfrentar mais um dia de extremos térmicos nesta quarta-feira (18): enquanto as primeiras horas do dia serão marcadas por frio intenso, a tarde trará calor significativo em várias regiões.
Logo, esse cenário mantém as condições ideais para o chamado “suor” das paredes, particularmente em cidades onde os imóveis, ainda gelados após a onda de frio, agora recebem o ar quente vindo do norte do país.
- Fonte: Simepar
- Fotos: Renato Kochhann
- Redação: Edney Manauara