Segunda fase mira lavagem de dinheiro e promove apreensão de bens de organização criminosa
A Polícia Civil do Paraná deflagrou, nesta terça-feira (12), a segunda fase da Operação Cortina de Fumaça. Nesta etapa, a ação mira a lavagem de dinheiro bem como a retirada de bens obtidos por meio do tráfico interestadual de drogas e também do roubo de cargas.
Ao todo, os policiais cumpriram 4 mandados de prisão preventiva e, além disso, 17 mandados de busca e apreensão. Todos os quais foram expedidos pela Justiça de Francisco Beltrão, com parecer favorável do Ministério Público.
As diligências ocorreram nos municípios de Francisco Beltrão, Marmeleiro, Vitorino, Marechal Cândido Rondon e ainda Pato Bragado, todos no Paraná.
No total, cerca de 80 policiais civis de diferentes unidades participaram da ação, entre eles integrantes da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) – Núcleo Pato Branco – e também da 19ª Subdivisão de Polícia de Francisco Beltrão.
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Bloqueio milionário e apreensão de bens
Segundo a delegada Franciela Alberton, os agentes identificaram movimentações acima de R$ 500 milhões, portanto a Justiça bloqueou contas bancárias e sequestrou 17 imóveis. Entre esses bens, havia uma chácara, uma casa de veraneio, bem como 34 veículos, incluindo caminhões, visto que serviam ao crime.
As autoridades adotaram essas medidas para asfixiar financeiramente os investigados e, assim, impedir que o dinheiro ilícito voltasse à economia formal. Os criminosos usavam empresas e pessoas de fachada para movimentar valores e, ao mesmo tempo, ocultar a verdadeira origem do dinheiro.
Primeira fase e apreensões
Na primeira fase, deflagrada em setembro de 2024, os policiais miraram dois grupos: um especializado no tráfico de drogas e outro no roubo de cargas.
Na ocasião, eles apreenderam 6,7 toneladas de maconha, 65 kg de crack e 238 kg de skunk, além de armas, munições e veículos, pois o objetivo era enfraquecer a estrutura criminosa.
Além disso, bloquearam mais de R$ 800 mil em contas bancárias e afastaram um policial civil de São Paulo, porque ele era suspeito de envolvimento no esquema.
- Fonte: MS com informaçoes da 19ª SDP de Francisco Beltrão
- Foto: Reprodução/19ªSDP
- Redação: Edney Manauara
