reconhecido como um dos homens mais velhos do Brasil, e aguardava a análise do Guinness Book para confirmação oficial.
O senhor Sebastião Batista dos Santos faleceu no início da tarde desta quinta-feira (7), no hospital de Coronel Vivida, aos 123 anos. Ele estava internado há alguns dias, mas não resistiu, apesar da força de vontade que sempre demonstrou.
Sebastião nasceu em 15 de março de 1902, no município de Mangueirinha, no Centro-Sul do Paraná. Ainda adolescente, mudou-se para Coronel Vivida, onde construiu sua vida, além disso criou a família, enquanto trabalhou arduamente, e viveu até o fim dos seus dias, pois encontrou no município seu verdadeiro lar.

Fé, trabalho e simplicidade marcaram sua trajetória
Viúvo e pai de nove filhos — dois deles já falecidos — Sebastião mantinha uma rotina ativa, mesmo com a idade avançada. Ele gostava de cuidar da horta, além disso atribuía sua longevidade à fé em Deus e à dedicação ao trabalho, segundo contava aos familiares.
Em março de 2025, celebrou 123 anos de vida, por isso poderia ser considerado o homem mais velho do mundo, embora a confirmação oficial ainda dependesse da análise do Guinness Book, a qual foi solicitada nos últimos anos.
Em 2019, especialistas comprovaram que era um dos mais velhos do Brasil
A trajetória de Sebastião Batista dos Santos comoveu autoridades, pesquisadores e a população local. Em 2019, autoridades reconheceram-no como um dos brasileiros mais longevos, enquanto o Instituto de Identificação da Polícia Civil do Paraná liderou uma força-tarefa para confirmar sua idade e emitir nova identidade civil.
A entrega do documento transformou-se em um evento, pois vizinhos, amigos e familiares acompanharam o momento, enquanto a rádio local noticiava o fato. Mesmo debilitado por um princípio de AVC, Sebastião recebeu a todos com simpatia, pois valorizava cada encontro.
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“Graças a Deus tenho uma vida feliz”, dizia Sebastião
Questionado sobre o segredo da longevidade, ele sempre respondia com fé e bom humor: “Graças a Deus tenho uma vida feliz, pois Ele é nosso pai verdadeiro.”
Nas reuniões de família, gostava de tocar sua gaita, assim encerrando o encontro com a equipe da polícia, em 2019, tocando melodias simples, mas carregadas de emoção.
Com sua partida, Coronel Vivida se despede de uma figura histórica, não apenas pela idade, mas também pela humanidade com que viveu cada dia

- Fonte: CATVE
- Foto: Reprodução/Redes Sociais
- Redação: Edney Manauara